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Greenwashing: conheça sete aspectos dessa prática equivocada de comunicação

Greenwashing - Prática de comunicação A imagem mostra a mesa de trabalho com um notebook aberto e ligado à frente e uma pessoa desfocada sentada ao fundo.

Greenwashing: conheça sete aspectos dessa prática equivocada de comunicação

Atuar de acordo com os preceitos do desenvolvimento sustentável está na agenda de diversas empresas, e muitas já estabeleceram uma jornada em sustentabilidade.  A comunicação da estratégia ESG, no entanto, pode incorrer em erros graves quando realizada sem uma atenção para a simetria entre imagem e realidade , resultando no Greenwashing — atividades que fazem o público acreditar que uma empresa está fazendo mais para proteger o meio ambiente do que realmente faz.

O estudo “Beyond checking the box – How to create business value with embedded sustainability”, da IBM, mostra que 52% das empresas que adotam práticas sustentáveis têm mais chances de superar seus pares em lucratividade. Além disso, apresentam uma taxa de crescimento de receita 16% maior. Os dados explicam por que o uso do Greenwashing é cada vez mais comum. Como a temática de proteção e valorização ambientais é cada vez mais importante para a sociedade e entre investidores, a prática representa não apenas risco reputacional, mas também financeiro, e pode até ser enquadrada como crime.

Leia também: Aprenda a identificar os “washings” na comunicação a partir de cases famosos.

Para saber como o Greenwashing acontece — de maneiras mais ou menos perceptíveisvale ficar de olho nestas sete formas como pode se manifestar. Acompanhe: 

1- Greenrising: acontece quando a empresa altera suas metas quando estas estão ameaçadas ou quando os stakeholders percebem que são irrelevantes.

2- Greenhushing:
ocorre quando as empresas escondem informações ambientais negativas ou quando silenciam sobre suas práticas para não despertar reações indesejadas no público.

3- Greenlabelling: se dá pelo uso de selos ambientais sem certificação ou quando os rótulos são pensados para parecerem sustentáveis.

4- Greenlighting: essa prática faz com que certos aspectos sustentáveis sejam mais destacados a fim de desviar a atenção de características prejudiciais. 

5- Greenshifting: se dá quando a empresa tenta transferir sua responsabilidade ambiental para os consumidores, como se ações individuais pudessem ter o mesmo impacto que grandes movimentações corporativas. 

6- Greencrowding: acontece quando uma empresa comunica sua aderência a  uma movimentação voltada à sustentabilidade realizada por outras companhiasmas não atua de fato para isso. 

7- Carbon-washing e Climate-washing: se referem a ações de empresas que dizem atuar sobre a redução de emissões de carbono e na realização de ações climáticas, mas que na verdade nunca o fizeram.

Além destes, há uma grande variedade de washings como bluewashing (Pacto Global da ONU), pinkwashing (Câncer de Mama), rainbowwashing (LGBTQIAP+), brownwashing (racial), entre outros.

O curso “Comunicação ESG e os perigos do Greenwashing”, do Grupo Report, ajuda gestores de empresas a evitar os problemas acima. Em três encontros de duas horas de duração cada, é possível conhecer casos e mergulhar em exemplos relacionados ao greenwashing e aos diversos outros washings. Veja mais informações no site da Report. 

 
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