Finanças Sustentáveis

Pesquisa ESG: Atuação frente a riscos socioambientais no setor de seguros

Essa é a estreia do Research ESG, uma produção mensal da Frente de Finanças Sustentáveis do Grupo Report, dedicada à análise aprofundada dos principais temas na área de títulos rotulados, riscos e educação ESG (Ambiental, Social e Governança) dentro do escopo financeiro. Iniciamos esta jornada com análise das prática de gestão de riscos ESG em três grandes seguradoras brasileiras. Confira INTRODUÇÃO O contexto global é cada vez mais dominado pela manifestação de riscos, principalmente sociais e ambientais, conforme indicado pelo Fórum Econômico Mundial no Global Risks Report 2024. A sensação de incerteza aumenta a relevância do setor de seguros e seu papel em avaliar, gerenciar e precificar riscos. Em um cenário que urge por estabilidade dos mercados e apresenta atores econômicos mobilizados pelo enfrentamento de riscos emergentes, complexos e desafiadores, as seguradoras ganham notoriedade ao protegerem a manutenção da renda, da vida, da saúde e do patrimônio.  Nesse contexto, destaca-se a importância da atuação das grandes seguradoras na agenda da sustentabilidade. Para aprofundar nossa compreensão desse cenário, a Frente de Finanças Sustentáveis do Grupo Report analisou as práticas de gerenciamento de riscos sociais, ambientais e climáticos de três importantes companhias de seguros brasileiras listadas em bolsa. Com acesso abrangente a informações públicas, foram estudadas a BB Seguridade, vinculada ao Banco do Brasil; a Caixa Seguridade, vinculada à Caixa Econômica; e Porto Seguro, vinculada ao Itaú Unibanco. MATERIALIDADE BB Seguridade Caixa Seguridade Porto Seguro Atração e retenção de talentos Atração, desenvolvimento e retenção de colaboradores Valorização do capital humano Satisfação do cliente e  transparência na comunicação e práticas comerciais Qualidade do produto e do atendimento Experiência do cliente e qualidade de atendimento Gestão de segurança cibernética e privacidade Privacidade e segurança dos dados Privacidade e segurança de dados Integração ASG nos investimentos e produtos Educação financeira, acessibilidade a produtos/serviços e impactos positivos em direitos humanos Oportunidades de impacto positivo e negócios inclusivos Gestão de riscos Estratégia climática Gestão de riscos socioambientais e mudanças climáticas Inovação e tecnologia Inovação e resiliência nos negócios Relação com a sociedade e comunidade Excelência operacional Ética, integridade e compliance Ética, integridade e compliance Desempenho econômico-financeiro Transparência e relacionamento com públicos prioritários Gestão da cadeia de fornecedores e prestadores Desempenho econômico-financeiro Diversidade, inclusão e equidade Diversidade e Direitos Humanos Ao analisar os temas materiais das empresas, encontramos tópicos genéricos como “Desempenho econômico-financeiro”, “Governança corporativa”, “Excelência operacional” e “Oportunidades de impacto positivo e negócios inclusivos”. Essa generalidade pode representar um desafio para a concisão e clareza das estratégias de sustentabilidade e do relatório corporativo, já que são temas que podem ser interpretados de várias maneiras, desviando a narrativa do que realmente importa. Por outro lado, pode-se destacar exemplos mais específicos, como “Estratégia climática” e “Relação com a sociedade e comunidade”. Paralelamente, alguns tópicos permeiam todas as empresas, como “Atração e retenção de talentos”, “Privacidade e segurança de dados” e “Satisfação e transparência no relacionamento com os clientes”, evidenciando a relevância dessas temáticas para o setor. Um fator de atenção é que apenas a Caixa Seguridade e a Porto Seguro têm temas relacionados às mudanças climáticas e à diversidade de forma explícita , questões quase onipresentes nas estratégias de grandes empresas. No caso de mudanças climáticas, a relevância do tema para o contexto do mercado securitário é latente, tendo já motivado a criação de diversos fóruns e iniciativas multi stakeholders para tratar do assunto. Chama a atenção, portanto, o fato de o BB não ter esse tema como material, especialmente ao considerar sua participação de 60,1% no mercado de Seguro Rural, um produto altamente sensível às variações dos padrões climáticos. Embora o BB demonstre boas práticas na gestão de riscos climáticos, é possível inferir que a empresa aborda a questão no contexto mais amplo da gestão de riscos. EXPOSIÇÃO A RISCOS SOCIOAMBIENTAIS Para fins práticos, o enquadramento da análise dividiu-se em  serviços de Life and Health e Non Life. A UNEP-Fi mapeou, através do PSI (Principles for Sustainable Insurance), em dois guias de orientação ao mercado* (Managing environmental, social and governance risks in life & health insurance business e Managing environmental, social and governance risks in non-life insurance business), os principais riscos ESG cujo as seguradoras estão expostas nos produtos ligados à Vida e Saúde e nos produtos não ligados à Vida. O escopo a ser considerado como de Non Life será o equivalente aos serviços de Properties and Casualties, não contemplando previdência nem capitalização.  Para a definição das listas de riscos a serem avaliadas, foram utilizados dois critérios:   1)  Criticidade apontada pelo artigo, 2)  Relevância para o contexto brasileiro.   Os guias avaliaram a criticidade dos riscos a partir de sua relevância para os riscos de subscrição. Para os serviços de Vida e Saúde, entendeu-se o potencial de gerar aumento na mortalidade, longevidade, morbidade e hospitalização. Para os outros serviços, tidos como de Não Vida, avaliou-se o potencial de subscrição de cada questão em cada tipo de cobertura. As listas finais foram:   Life and Health Riscos físicos – agudos (refere-se para aqueles que são orientados por eventos, incluindo aumento da gravidade de eventos climáticos extremos, como ciclones, furacões ou inundações) Rápida propagação de vírus ou bactérias que causam doenças descontroladas (p.e. doenças transmitidas por vetores Comprometimento da saúde a longo prazo Deficiência mental Deficiência física Abuso de álcool Abuso de drogas Obesidade Fumar (incluindo vape e cigarros eletrônicos)   Non Life Poluição do ar, emissões de GEE e riscos de transição Riscos físicos (p.e. calor, incêndios, precipitação extrema, inundações, vendavais, ciclones tropicais, aumento do nível do mar, estresse hídrico) Desmatamento controverso (p.e. óleo de palma em turfeiras ou florestas frágeis, encostas, desmatamento ilegal , perda de biodiversidade e construção de barragens) Poluição do solo Poluição e consumo em excesso de água Impactos em espécies presentes na Lista vermelha de espécies ameaçadas da IUCN Poluição plástica Trabalho infantil Trabalho forçado Violação de direitos trabalhistas (p.e. discriminação, acordos coletivos) A partir dessas duas listas, analisou-se as práticas reportadas das 3 seguradoras, BB, Caixa e Porto. A finalidade foi entender a aderência das práticas e ações das empresas frente aos

Panorama da agenda de sustentabilidade para as principais empresas de frigoríficos brasileiras

FACTSHEET Agricultura e mudança do uso de terra foram responsáveis por 64,9% das emissões de GEE do Brasil em 2021. Essas emissões são associadas às operações das empresas analisadas, especialmente no bioma amazônico. Temas ASG no setor que recebem maior atenção são mudanças climáticas, desmatamento, gestão de água e efluentes, saúde e segurança. Para os investidores, desmatamento na cadeia sobressai como a questão mais relevante, estando correlacionada às emissões de GEE no escopo 3. Bem-estar animal é uma preocupação crescente, e as empresas estão desenvolvendo programas e métricas. A Marfrig é a única empresa entre as três que não divulgou um compromisso público de ser Net Zero, embora seja a única que tenha metas aprovadas pelo SBTi. As empresas relatam sua exposição a riscos e oportunidades relacionados às mudanças climáticas, seguindo as recomendações do TCFD. Riscos relacionados às mudanças climáticas e desmatamento são relevantes devido aos serviços ecossistêmicos que salvaguardam as operações. Escrutínio crescente sobre a pecuária pode resultar em riscos legais e regulatórios de alta severidade. 1 Sigla utilizada para se referir a gases de efeito estufa2 Ter um compromisso de ser net zero significa que uma organização está comprometida em reduzir suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) ao mínimo possível e, em seguida, compensar as emissões remanescentes através de ações que retirem carbono da atmosfera, resultando em zero emissões líquidas de GEE.3 Sigla para Science Based Targets initiative, iniciativa colaborativa entre CDP (Carbon Disclosure Project), o Pacto Global das Nações Unidas (UM Global Compact), o World Resources Institute (WRI) e o World Wildlife Fund (WWF). O objetivo da SBTi é ajudar empresas a estabelecer metas baseadas na ciência para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa (GEE)4 TCFD (Task Force on Climate-related Financial Disclosures) é uma iniciativa internacional criada em 2017 pelo Financial Stability Board (FSB, na sigla em inglês) para desenvolver um conjunto de recomendações para guiar o relato de organizações sobre gestão de riscos e oportunidades relacionadas ás mudanças climáticas. 1 – Introdução Segundo a Embrapa (2021), o Brasil possui o maior rebanho bovino do mundo, sendo, também, o maior exportador desse tipo de carne. Nesse contexto, três empresas brasileiras de frigoríficos se destacam: JBS, Marfrig e Minerva Foods. Elas são as 3 maiores do setor em nível nacional e figuram entre as maiores do mundo. O mundo olha com especial atenção para a operação dessas empresas devido à localização geográfica de seus rebanhos, muitas vezes inseridos no bioma amazônico, sendo associados ao desmatamento da mata nativa (G1, 2021). Segundo dados do SEEG – Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (2022), 64,9% das emissões de gases de efeito estufa brasileira em 2021 se deram pela Agropecuária e por Mudança de Uso de Terra e Florestas, sendo questões associadas às operações destas empresas. Portanto, os temas ESG que estas empresas acabam sendo mais demandadas por ações, metas e transparência dizem respeito às mudanças climáticas e ao desmatamento, bem como suas consequências para a biodiversidade e integridade dos ecossistemas. Ambas as questões são complexas pois estão presentes majoritariamente ao longo da cadeia de suprimentos das companhias, que podem chegar a quatro níveis de fornecedores indiretos, anteriores aos diretos, que são os que vendem o animal para o abate. Além dessas questões, gestão de água e efluentes também é um tema ambiental relevante, sobre o qual as companhias possuem maior gerenciabilidade, já que o maior uso de água ocorre nas plantas. Já na dimensão social, saúde e segurança ocupacional se destaca devido à natureza do trabalho. Bem-estar animal é um tema que tem ganhado cada vez mais relevância e as empresas têm sido cada vez mais cobradas sobre isso. Abaixo vemos como cada uma das três empresas têm atuado frente a essas questões. COMPRIMISSOS ASSUMIDOS I) JBS  5 entende-se como fornecedor indireto aquele responsável por etapas anteriores à venda do animal para o abate, como gestação, engorda etc.. A JBS possui compromisso de ser Net Zero até 2040 e alega que vai investir US$ 1 bilhão até 2030 em projetos para descarbonizar suas operações. A companhia possui meta intermediária de redução de 30% das emissões de GEE dos escopos 1 e 2 até 2030 (ano-base 2019), que foram vinculadas à captação de recursos no mercado de capitais. No entanto, os maiores desafios se encontram no escopo 3, que representa cerca de 90% das emissões da companhia, segundo estimativas feitas pela própria JBS. Para reduzir emissões na sua cadeia, a JBS atua em três pilares. 1) Monitoramento dos fornecedores: com utilização de monitoramento geoespacial para mais de 860 mil km² de área e avaliação de mais de 80 mil potenciais fazendas fornecedoras; utilização de blockchain na operacionalização da cadeia de bovinos, onde a companhia pretende ter 100% dos fornecedores diretos integrados ao programa até 2026 e ter sua cadeia de fornecimento livre de desmatamento ilegal até 2025, contando os fornecedores diretos e indiretos. 2) Gestão e suporte aos pecuaristas: bases em regiões-chave para dar suporte gratuito aos pecuaristas visando à regularização ambiental de suas propriedades; organização de grupo de pecuaristas para troca de referências; promoção do desenvolvimento da pecuária sustentável na região do Médio Araguaia, aliando educação e tecnologia para apontar novas formas de produção. 3) Manejo do gado e do solo: parcerias com empresas e centros de pesquisa para fomentar e expandir o uso de aditivos alimentares de modo a buscar a redução das emissões de metano derivadas da fermentação entérica bovina. No que tange à gestão de água e efluentes, a JBS possui meta de reduzir em 15% a intensidade no uso da água até 2030 (ano-base 2019). Segundo a companhia, 73% das fábricas apresentam risco hídrico baixo ou médio-baixo e apenas 2% possuem risco alto. Já na dimensão social, sobre o tema segurança ocupacional, a companhia tem a meta de reduzir em 30%a taxa global de acidentes até 2030 (baseline média 2019/20) -até o final de 2021 já havia atingido 11% de redução. Por fim, em relação ao tema bem-estar animal, a JBS possui como compromisso desenvolver um Scorecard global e estabelecer metas até 2030.

Fluxos de capitais para o desenho de um futuro sustentável:​ princípios de finanças sustentáveis e atores envolvidos

É muito provável que em alguns anos você saberá qual foi a quantidade de emissões de gases de efeito estufa geradas no processo de produção do seu celular até ele chegar à sua mão. Muito provavelmente, uma tabela lhe dirá de onde os minérios foram extraídos e qual distribuição de riqueza foi gerada ao longo de toda cadeia de valor.  Esse cenário utópico, porém extremamente possível, será impulsionado por fluxos de capitais que buscam contribuir com um futuro menos agressivo ao meio ambiente e mais justo para as pessoas. O campo de conhecimento das finanças que trata deste fluxo de capitais chama-se finanças sustentáveis. As finanças sustentáveis, portanto, são regulações, normas, produtos financeiros e padrões que buscam alinhar aspectos ambientais, sociais e de governança (ESG) aos objetivos dos agentes de mercado. Em um contexto de acordos internacionais para o combate à crise climática, taxação do carbono na União Europeia e novo foco dado à perspectiva humana em meio à transição energética, as finanças sustentáveis ganharam destaque nos últimos anos. De forma simplificada, podemos dizer que os principais agentes de mercado que impulsionam essa agenda são o sistema financeiro (investidores, instituições bancárias e gestoras), que alocam os recursos e, de outro lado, as empresas, as quais implementam os projetos, atividades ou produtos.  Figura 1: Ilustração simplificada dos principais atores envolvidos nas finanças sustentáveis e fluxo de capital entre eles. Fonte: Proposta do autor Motivações dos atores no ecossistema de finanças sustentáveis Como primeiro passo para se entender este intrincado ecossistema, é importante conhecer o posicionamentos desses principais atores para entendermos as pressões e influências que são exercidas por (ou entre) eles. Em 2009, durante a COP15 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas) realizada em Copenhague, definiu-se um compromisso de 100 bilhões de dólares anuais até 2020 para ações de mitigação e adaptação climática. Esse acordo foi reforçado no Acordo de Paris em 2015, ficando prorrogado até 2025. Em 2022, na COP27, outro compromisso foi firmado para a constituição de um fundo de perdas e danos direcionado aos países em desenvolvimento. Investidores Os investidores são atores que têm capital em excesso e desejam realocá-lo em projetos, atividades ou empresas alinhadas com seus objetivos e valores pessoais. Esses objetivos podem estar vinculados a metas de retorno financeiro, exposição de risco e também a desejos de um futuro sustentável. Como exemplo de tais desejos, podemos citar o desenvolvimento ou implementação de tecnologias menos poluentes, revitalização de biomas e biodiversidade, consolidação de escalas produtivas que possam contribuir para maior distribuição de renda e promover qualidade de vida, entre outros.  Muitas vezes fazem a alocação via participação direta (se tornam sócios) de outras empresas ou por meio de outros agentes que estejam alinhados com seus objetivos e que vão fazer a alocação do capital por eles. Investidores preocupados com o desenvolvimento sustentável e com apetite para alocar recursos desta natureza têm crescido no mundo todo, em especial nos Estados Unidos e Europa.  Instituições bancárias: As instituições bancárias, por sua vez, disponibilizam recursos por meio de empréstimos, seja por instrumentos de crédito ou participação da emissão de títulos de dívida. Essas instituições estão cada vez mais atentas aos fatores sociais, ambientais e climáticos que podem limitar ou expandir a capacidade de geração de caixa das empresas.  Tais fatores podem ser exemplificados como, por exemplo, a possibilidade de uso de trabalho escravo na cadeia de valor, riscos de compliance ambiental, vulnerabilidade à precificação ou taxação de carbono. Do mesmo modo, estão atentos às oportunidades de contribuições positivas via mercados de carbono, green commodities e bioeconomia. Para as instituições financeiras, uma das maiores preocupações é a exposição de sua carteira a esses riscos e oportunidades. Gestoras de recursos: As gestoras de recursos acessam capital dos investidores ou instituições bancárias e aplicam direta ou indiretamente (via fundos de investimento, fundos de fundos e fundos de ações) em empresas, empreendedores ou projetos. Estes atores desempenham um papel crucial na promoção da nova economia pois, muitas vezes, são os atores mais próximos da aplicação final do recurso. Alguns exemplos notáveis incluem a BlackRock, que está comprometida em investir em empresas com práticas sustentáveis, realizando uma carta anual posicionando-se em relação ao tema. No Brasil, o Itaú Asset Management, a JGP Gestão de Recursos e o BTG Pactual são exemplos de gestoras que possuem produtos ou que incorporam aspectos ESG em sua tomada de decisão. A Vox Capital, por outro lado, é um exemplo de gestora de impacto, investindo em negócios sociais que geram impacto positivo em comunidades de baixa renda.  Empresas e empreendedores: No outro extremo, as empresas acabam sendo a ponta final das ações. Seja pela convicção ou pela pressão, implementaram soluções para se adequar às demandas dos investidores, rígido escrutínio das instituições financeiras e olhar criterioso dos gestores. Enquanto esperam por padrões regulados para reportar suas ações e indicadores ligados ao universo ESG, escolhem frameworks ou padrões sugeridos O Banco Central do Brasil (BACEN) estabeleceu 6 novas normas no final de 2021 que alteram a Resolução 4327/14, dispondo novas diretrizes para a gestão de riscos sociais, ambientais e climáticos, além do regime informacional da gestão de carteira sob essas perspectivas.  por instituições de forma independente. Veja no quadro abaixo os tipos de padrões e frameworks mais comuns. Tabela 1: Padrões e frameworks utilizados pelas empresas para dar transparência às suas ações de sustentabilidade (ou ESG). Fonte: Proposta do autor É por meio de padrões e frameworks que as empresas irão dar transparência, por exemplo, aos seus comprometimentos com uma rota de baixo carbono, comprovar suas ações para preservação da biodiversidade ou demonstrar sua relação com funcionários ou comunidades locais. Deste modo, seus processos de governança, gestão de riscos, estratégias e operações devem refletir o posicionamento e ações ESG das empresas por meio de informações quantitativas ou qualitativas. Com isso, seus compromissos devem estar traduzidos em metas. Essas informações serão fundamentais para que investidores, instituições bancárias e os gestores possam fazer suas análises ESG, seja na perspectiva de riscos ou na captura de oportunidades. Dando passos adiante: Claramente, essa

Rolar para cima